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Maurilio Trindade Aun

Vereador em Porto dos Gaúchos é cassado pelo crime de homofobia

Poder Legislativo de Porto dos Gaúchos fez o que nem Assembleia Legislativa de MT e a Câmara dos Deputados Federais fez



Virou moda no Brasil políticos sem caráter usarem a imunidade parlamentar, a imunidade do cargo para cometerem crimes, esquecendo que a imunidade é pertinente ao resguardo aos trabalhos legislativo e executivo, os quais tem que respeitar os preceitos e princípios fundamentais da constituição, mais os mesmos que comete as violações da constituição, querem legislar e executar as leis, e se espante, querem ter seus direitos respeitados, quando são os primeiros a violarem as leis e usarem o poder e o cargo para cometerem crimes.



Virou moda também, uma grande maioria confundirem ou usarem a liberdade de expressão para cometerem crimes (Calúnia, Difamação e Injuria), ou mesmo, incentivarem crimes (violências, depredação, desrespeito às leis, as autoridades constituídas), enfim, falta realmente o devido conhecimento a muitos do que de fato significa um estado democrático, a começar por parte de alguns políticos que usam as leis e o poder do estado para atenderem aos seus interesses pessoas ou de grupos.


Tanto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, bem como no Congresso Nacional já teve parlamentar usando o cargo e a liberdade de expressão para cometerem o crime de homofobia, mas os mesmo nem foram cassados, aliás, provavelmente muitos que hoje defendem a cassação do vereador que praticou o crime de homofobia em Porto dos Gaúchos, pensa o contrário com relação a parlamentar estadual e federal, mostrando que as leis e os interesses pessoais ou de grupos mostra um uso diferente na interpretação e uso das leis, portanto, a corrupção na interpretação e uso das leis está evidente na cabeça de muitos, triste realidade brasileira.


O vereador Claudiomar Braun, provavelmente seguindo o exemplo visto no congresso nacional e na assembleia legislativa, gritou em uma sessão do poder legislativo que nem gostava de “Viado”, claro, cometeu o crime de homofobia, pois a vida sexual e privada é de foro íntimo de cada um, se a pessoa nem pratica nada em público ou usa os recursos públicos, a vida sexual da pessoa nem pode ser de interesse público e muito menos pauta de políticos no poder legislativo ou executivo de forma particular, caso contrário, estão cometendo crimes.


Todavia, nesse caso 6 parlamentares resolveram fazer valer a lei e cassaram o mandato do vereador, claro, o vereador provavelmente irá recorrer à justiça, mas será uma briga perdida, pois a lei é lei e deve ser cumprida, aliás, a representante do Ministério Público em Porto dos Gaúchos também realizou uma representação contra o vereador pelo cometimento do crime de homofobia, portanto, além de perder o mandato responderá criminalmente, bom se assim funcionasse em todo o Brasil e não somente para políticos, mas sim, para todos que acham que liberdade de expressão é liberdade para cometerem e incentivarem o cometimentos de crimes e violências.


Por: Maurilio Trindade Aun

Jornalista, empresário, com licenciatura plena em matemática e acadêmico do oitavo período de direito na UNEMAT.

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