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Maurilio Trindade Aun

Acadêmicos do Curso de direito em Brasnorte estão tendo a primeira matéria de prática juridica

Muitos, as vezes são bons em teorias, mas na prática, quando vão de fato colocar “a mão na massa” descobre que existe uma grande diferença entre a teoria e a prática, de qualquer maneira, como se diz a Drª Taís Alves: Só se aprende advogar, advogando, parece engraçado, mas é a pura verdade”, pois é, por isso, é importante os estágios dos acadêmicos do curso de direito para colocar a teoria na prática, mas para aqueles que nem pode ou nem quer fazer o estágio, mesmo assim, para ser bacharel em direito precisa cursar e ser aprovado na matéria de prática Juridica II Civil (Real).


Portanto, a prática juridica II (casos reais) é a primeira matéria que obriga o acadêmico a colocar “a mão na massa”, obriga a interagir com casos reais através do NPJ (Núcleo de Prática Juridica), que no caso de Brasnorte, turma de direito pela Unemat, que está sob a coordenação do professor, Dr. Dimas Simões Franco Neto, e monitoria do advogado, Dr. Hugnei Santos Moraes e da advogada Dra. Milena Rodrigues da Silva, ou seja, coube ao advogado Dr. Hugnei Santos Moraes monitorar 21 acadêmicos, enquanto a Dra. Milena Rodrigues da Silva coube a tarefa de monitorar e auxiliar 19 acadêmicos, na verdade nem é somente monitorar, mas dar aula novamente no quadro como se monta uma petição, corrigir as peças, e corrigir de novo, reunir durante todas as semana, uma turma na quarta e outra na quinta para tirar dúvidas, estarem à disposição por whatsApp e no final ainda assinarem as peças para protocolar junto ao poder judiciário.



No primeiro momento, parecia que a tarefa mais difícil seria arrumar os 20 processos, arrumar os 20 clientes, os 20 moradores que tinha ou que tem alguma demanda para ser solucionado junto ao poder judiciário, mas que nem tinha recursos ou nem sabiam a quem procurar, portanto, o que parecia ser difícil, se mostrou ser fácil, aliás, tem ate colega que posta no grupo se tem colegas precisando de “clientes”, logo, isso demonstra o quanto a população tem muitas demandas, mas as vezes nem sabe a quem recorrer, ou falta recursos para pagar o advogado (a) para pleitear os seus direitos.


Todavia, outra exigência da matéria é que cada acadêmico participe, esteja presente em duas audiências, na qual, o acadêmico deverá ter a sua presença registrada em ata e terá que receber a ata de cada audiência, sobre a qual deverá ser colocada junto a pasta do núcleo de prática juridica (NPJ) com um relatório de cada audiência, parece fácil né? E realmente seria se houvesse audiências no fórum de Brasnorte todos os dias ou pelo menos todas as semanas, mas a priori, somente tem duas audiências no início do mês de maio, e aliás, nada garante que estas audiências poderão ocorrer.


Claro, uma das saídas é o acadêmico sair protocolando requerimento nos fóruns da região (Juína, Juara, Porto dos Gaúchos, Cotriguaçu, Colniza e Aripuanã, Campo Novo do Parecis, entres outros), buscando junto aos diretores dos fóruns abertura de espaço para poder assistir as tais audiências de preferência presencial, outra saída é esperar o coordenador do curso Dr. Dimas Simões Franco Neto, abrir espaço em audiências online na capital ou em outras comarcas, todavia, existe uma grande diferença em audiências online e audiências presenciais, de qualquer maneira, isso já vai mostrando um pouco da realidade do dia a dia na lide juridica que passa os operadores do direito na região, bem como, a realidade de como funciona a abertura de espaço por parte dos juízes (as) diretores dos fóruns na região e a real situação das audiências.


Por: Maurilio Trindade Aun

Licenciatura plena em matemática e acadêmico curso de direito pela Unemat


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